Ana era uma jovem que só desejava ser feliz da forma que escolheu: como uma mulher livre, independente e a frente do seu tempo. Porém, na década de 1970, isso não passava de um sonho impossível. Por conta da situação da sua família, Ana foi obrigada a fazer uma escolha que mudou totalmente a sua vida. Assim a jovem que outrora era feliz, passou a viver os horrores da violência doméstica, causada por Carlos, um marido extremamente possessivo que trazia consigo um passado obscuro. Em meio ao caos, Ana conhece Gabriel, seu verdadeiro amor, porém viver esse romance seria algo impossível para eles. Mas, como os sonhos não envelhecem, anos mais tarde, após tomar uma taça de VINHO, Ana quebra uma promessa que fez num momento de desespero e vê a sua vida mudar radicalmente. Assim como a bebida, VINHO é um romance santo e ao mesmo tempo profano. Talvez essa seja a comparação mais profunda a ser feita com a alma feminina. Com a história de Ana percebemos que, apesar de tanta luta pela emancipação feminina e igualdade entre os gêneros, o machismo esteve e ainda está presente na atitude da maioria dos homens. Mas, nem por isso, os “príncipes encantados” deixarão de existir. Eles estarão pelo mundo afora a espera das suas princesas, mesmo que elas estejam surradas e marcadas pela vida. Quando duas pessoas estão predestinadas e unidas através de um “Laço no Céu”, todo o Universo conspirará a favor e o Amor triunfará.