Senhora das Sete Quedas
POESIA
Angela Ramalho

Sabemos que as Sete Quedas desapareceram em 1982, com a formação do lago da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Mas nesse cordel Angela Ramalho utiliza-se de metáfora para brincar com a ideia de que as sete quedas não acabaram. Aquelas formadas pela natureza sim, mas uma paranaense arretada, filha de pais nordestinos, registra em sua história de vida, sete quedas (tombos) que lhe quebraram pernas, braços, menisco, além de produzirem arranhões, hematomas e dores por todo o corpo. De forma bem humorada a autora conta em versos como aconteceu cada queda.